Entenda a COMPOSIÇÃO do preço da gasolina comum no Estado do Paraná.




A culpa NÃO é dos POSTOS!
Recentes declarações de integrantes do governo federal e da Petrobras sobre os preços dos combustíveis procuraram transferir aos postos a responsabilidade pelos aumentos seguidos.

A culpa dos altos preços não é dos postos. O segmento sofre tanto com esta alta como toda a sociedade, uma vez que preços altos inibem o consumo e prejudicam toda a economia.

Em todo o Brasil os preços estão elevados, devido a uma soma de fatores: aumentos na carga de impostos (federais e estaduais), é nova política de preços da Petrobras e aos repasses das distribuidoras.


Impostos Federais & Estaduais
são a carga mais pesada sobre os combustíveis.

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No caso da GASOLINA, os TRIBUTOS ESTADUAIS e FEDERAIS representam cerca de 43% do valor final da venda. Em primeiro lugar, lembramos que no Brasil a carga de impostos é extremamente pesada sobre os combustíveis.

Como ocorreu uma elevação do preço médio da gasolina, impulsionado pela expressiva alta das alíquotas federais do PIS/Cofins - que mais que dobraram de valor - e pelos seguidos aumentos nas refinarias promovidos pela Petrobras, o ICMS consequentemente também te elevação.

O mercado é regido pela livre concorrência e, deste modo, uma vez que as distribuidoras repassem aumentos de impostos, cabe a cada posto repassar ou não. De maneira geral, as distribuidoras têm repassado de imediato, e diante disso os postos tem dificuldades em absorver novas elevações de impostos.

Alíquota de 28,75% (ICMS) da gasolina no Paraná.

Expressiva alta das alíquotas federais do PIS/Cofins.


A nova política de preços da PETROBRAS, adotada a partir de 3 de julho de 2017, é outra agravante. Desde então, a estatal adotou uma nova prática, com alterações quase diárias nos preços nas refinarias. Entre altas e baixas, a somatória foi de grande alta.

A companhia estatal também não contribuiu para um debate transparente ao mudar a forma de divulgação das alterações de preços na refinarias. A partir de 19 de fevereiro de 2018, passou a divulgar valores e não porcentagens, como anteriormente. Ocorre que os preços apresentados não consideram os impostos (federais e estaduais) que são cobrados diretamente nas refinarias.

Somados, estes tributos fazem dobrar o valor efetivamente cobrado na aquisição do produto. Este custo total é repassado para as distribuidoras, que, por sua vez, repassam aos postos.

Deste modo, ao destacar apenas o valor do produto sem a imensa carga tributária brasileira, a divulgação da Petrobras induziu a população a uma impressão errada sobre o real preços dos combustíveis, conforme é cobrado nas refinarias.

Política de preços da Petrobras, adotada a partir de 3 de julho de 2017.

A partir de 19 de fevereiro de 2018, passou a divulgar valores e não porcentagens.


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Companhias Distribuidoras

Os postos não compram seus produtos diretamente das refinarias.

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Outro ponto é a influência, das distribuidoras de combustíveis.


Estas grandes companhias, de maneira geral, tem repassados os aumentos das refinarias com agilidade, ao mesmo tempo que demoram ou não repassam as baixas. As elevações de impostos seguem o mesmo padrão: foram imediatamente repassadas.


Culpar os postos é INJUSTIÇA pelo
aumento dos combustíveis.

  • DIFERENÇA ENTRE CIDADES

    DIFERENÇA ENTRE CIDADES


    Uma outra grande dúvida dos consumidores é sobre a diferença de preços praticados entre cidades, mesmo próximas.

    Uma das causas determinantes é que as companhias distribuidoras possuem políticas de preço diferentes para cada cidade. Isto é, praticam preços diferentes de uma cidade para outra, mesmo próximas. Até mesmo dentro de uma mesma cidade as companhias distribuidoras vendem aos postos combustíveis com outros preços, conforme bairro ou região. Como o mercado é livre, isto é possível e ocorre com frequência.

    Outros fatores são os custos que cada cidade oferece, que vão do transporte do produto e aluguel do ponto até seguros, além do volume de venda.

    Sobre este último ponto, cabe um exemplo. Se uma cidade tem um grande número de postos em relação ao tamanho da população, o volume de litros vendidos e cada posto tende a ser muito mais baixo do que em localidades com poucos postos ou maior população. Com um volume menor de vendas, para conseguir sobreviver a empresa pode ter que operar com uma margem maior no produto. Mas ressaltamos que o mercado é livre, não existe tabelamento, e estas margens variam muito, conforme a decisão de cada revendedor e seus custos.

    DIFERENÇA ENTRE CIDADES
  • CUSTOS DOS POSTOS

    CUSTO DOS POSTOS


    Com as margens obtidas com a venda de combustíveis, os postos precisam pagar uma série de custos fixos de estrutura, pessoal e taxas.

    Entre eles: Aluguel de imóvel - Salários - Encargos Sociais - Água - Segurança - Taxas ambientais e fiscais - Energia Elétrica - Manutenção de estrutura e equipamento - Taxas de cartão de crédito e débito. Apenas os custos de taxas de cartão de débito e pagamento podem chegar a 6% do valor pago na bomba.
    CUSTOS DOS POSTOS
  • INJUSTIÇA

    INJUSTIÇA


    Entendemos assim que é uma grande injustiça direcionar aos postos, que também são vítimas, os questionamentos sobre as altas recentes. Estes questionamentos devem ser dirigidos ao governo federal, Petrobras e distribuidoras.

    Os postos representam o último elo até o combustível chegar ao consumidor final, e por isso são o lado mais exposto.

    Mas fica evidente que os postos são também o agente com menor poder econômico - e por consequência - menor poder de interferência na variação de preços.

    Finalizamos ressaltando que o PARANAPETRO não tem atribuição de decidir, regulamentar ou pesquisar preços, e que as informações repassadas estão disponíveis no mercado.

    INJUSTIÇA
65,8 milhões

Número da frota brasileira efetivamente em circulação, sendo veículos: automóveis, comerciais leves, ônibus/micro-ônibus, caminhões e motocicletas/ciclomotores.(fonte:www.automotivebusiness.com.br)




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